Bom, se você esperava fogos de artifício, futebol envolvente e um “novo Brasil” sob o comando de Carlo Ancelotti… volte três casas. A tão aguardada estreia do técnico italiano à frente da Seleção Brasileira teve cara de almoço de segunda-feira: sem sal, sem molho e com aquele arroz que parece ter sido feito no domingo.
O Brasil empatou em 0 a 0 com o Equador em Guayaquil, nesta quinta-feira (5), pelas Eliminatórias da Copa de 2026. E olha… se o objetivo era evitar emoções fortes, parabéns aos envolvidos.
🥱 O jogo?
Imagine um filme do Oscar com fotografia belíssima, atores renomados, mas em que absolutamente nada acontece por 2 horas. Esse foi o jogo.
O Equador foi quem tomou as rédeas — ou ao menos segurou o controle remoto. Com mais posse de bola e presença ofensiva, La Tri pareceu mais confortável que o Brasil, mesmo jogando com aquela pressão de “precisa ganhar pra se classificar”.
Já o Brasil parecia ter saído do vestiário com o Wi-Fi oscilando. Pouca intensidade, quase nenhuma criatividade. O ataque brasileiro girava em torno de dois jovens pontas tentando algo isoladamente e de Richarlison, que infelizmente seguiu atuando como se fosse holograma.
🤷♂️ O plano do professor
Com apenas dois treinos no currículo, Ancelotti usou a tática preferida de técnicos em apuros: chamou os amigos. Vini Jr., Casemiro, Richarlison, Bruno Guimarães… nomes familiares, mas sem conexão entre si.
De novidade, Estêvão ganhou vaga no time titular e… bom, jogou. É o que dá pra dizer.
⚽ Lance mais perigoso do Brasil?
Uma finalização de Casemiro, o volante. Quando o homem que deveria desarmar é quem mais chuta no seu time, é sinal de que a engrenagem tá rodando ao contrário.
📊 E na tabela?
O empate deixou o Brasil com 22 pontos, na 4ª posição — pelo menos por enquanto, porque a Colômbia ainda joga e pode ultrapassar.
🔮 Próximo capítulo
Na próxima terça (10), o Brasil encara o Paraguai em casa, na Neo Química Arena. Sim, vai precisar melhorar muito se quiser carimbar o passaporte pra Copa logo.
Enquanto isso, o Equador, que parece bem mais arrumado que a gente, visita o Peru e está mais próximo de garantir a vaguinha.
💭 Reflexão final:
A estreia de Ancelotti pode não ter sido um desastre, mas também passou longe de ser memorável. Foi tipo pedir pizza e vir salada. E a gente segue aqui, torcendo, sofrendo e esperando o dia em que o Brasil jogue como Brasil — e não como um time europeu genérico de Fifa 2016.
Veja também: Fala de Ancelotti após estreia pela Seleção repercute na web: ‘Torcida tem que entender’
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