Warren Buffett, o Oráculo de Omaha, acaba de divulgar os movimentos de sua carteira no primeiro trimestre de 2025 através do relatório 13F da Berkshire Hathaway. E como sempre, o mercado está de olho em cada passo do bilionário.
Enquanto muitos investidores corriam para as colinas, Buffett aproveitou para reforçar posições em empresas que ele já conhece bem:
- Constellation Brands (STZ): Buffett praticamente dobrou sua participação na fabricante das cervejas Modelo e Corona, elevando para 12 milhões de ações.
- Domino’s Pizza (DPZ): Aumentou sua fatia na rede de pizzarias, mostrando apetite por fast food.
- Occidental Petroleum (OXY): Continuou comprando ações da petroleira, elevando sua participação para mais de 28%.
- Pool Corp (POOL): Dobrou sua posição na empresa que fornece equipamentos para piscinas.
- Sirius XM (SIRI) e Verisign (VRSN): Também receberam aportes adicionais.
Além disso, há um investimento misterioso: a Berkshire solicitou confidencialidade à SEC para uma nova posição, estimada entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões, possivelmente em uma empresa industrial.
🏦 Vendas: Tchau, bancos!
Buffett reduziu sua exposição ao setor financeiro:
- Citigroup (C): Vendeu toda sua participação de 14,6 milhões de ações.
- Bank of America (BAC): Reduziu sua posição em mais de 48 milhões de ações.
- Capital One (COF): Vendeu cerca de 300 mil ações.
- Nu Holdings (NU): Saiu completamente da fintech brasileira, vendendo 40 milhões de ações.
Também houve reduções em Charter Communications (CHTR), Liberty Media (FWONK) e T-Mobile US (TMUS).
🍏 Apple: A maçã ainda é dourada
A Apple (AAPL) permanece como a maior posição da Berkshire, com 300 milhões de ações, representando cerca de 25% da carteira de ações da empresa.
📉 Buffett prepara a sucessão
Em meio a essas movimentações, Buffett anunciou que deixará o cargo de CEO da Berkshire Hathaway no final de 2025, passando o bastão para Greg Abel. Buffett permanecerá como presidente do conselho.
💡 O que isso significa para você?
Buffett continua fiel à sua estratégia de investir em empresas com fundamentos sólidos e perspectivas de longo prazo. As recentes compras indicam confiança em setores como bebidas, energia e tecnologia. Já as vendas sugerem cautela com o setor financeiro.
Para o investidor comum, a lição é clara: mantenha a calma, foque no longo prazo e aproveite as oportunidades que o mercado oferece.
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