Se você sonhava em tomar vinho na Toscana como cidadão europeu, tirar selfie com o Big Ben como residente legal ou comer pastel de nata com passaporte português… pode ir colocando gelo nesse sonho.
O mundo, meus caros, cansou de ser “bonzinho”. A nova moda entre os governos globais é uma só: fechar a porta, apagar a luz e fingir que não tem ninguém em casa. A regra agora é simples: “Se você não nasceu aqui, vai ter que suar — e muito — pra ficar.”
🌍 Quatro países, uma mesma vibe: “não queremos mais ninguém”
🇮🇹 Itália: A terra da lasanha decidiu que só vai dar cidadania pra filhos ou netos de italianos. Ou seja, se o seu bisavô era de Nápoles, azar o seu. Tente novamente na próxima encarnação.
🇬🇧 Reino Unido: Os britânicos deram uma de ex-namorado ressentido do Brexit e resolveram dificultar tudo. Agora, querem o dobro de tempo de residência e ainda colocaram uma cerca eletrificada invisível pra quem for estudante ou trabalhador.
🇵🇹 Portugal: Os patrícios, que estavam bem de boa nos últimos anos, resolveram entrar na onda e planejam dobrar o tempo de espera para naturalização: de 5 para 10 anos. Se você achava que já estava demorando, prepare-se para esperar sentado. E de preferência com uma boa garrafa de vinho do Porto.
🇦🇷 Argentina: O Milei ligou o modo “sem paciência”. A partir de agora, nada de entrada pra quem tem antecedentes criminais. E sem seguro de saúde? Nem pensa em passar pela fronteira. O país do tango tá mais pra heavy metal.
📊 Dados que dão aquele tapinha de realidade
- 100 mil brasileiros morando na Argentina (e a galera do churrasco agora vai ter que mostrar atestado de boa conduta);
- 150 mil na Itália (a geração do “minha tataravó era de Roma” está chorando em silêncio);
- 100 mil no Reino Unido (provavelmente com saudade dos tempos pré-Brexit);
- E, claro, 400 mil em Portugal, onde, diga-se de passagem, até o pastel agora vai vir com pedido de CPF.
🌐 Zoom Out: do “seja bem-vindo” ao “volte pro seu país”
A ONU, que adora contar gente, revelou: já são 304 milhões de migrantes internacionais no mundo, o que dá uns 3,8% da população global. O problema? O mundo parece ter batido o limite de tolerância no cartão de boas-vindas.
Entre crises econômicas, brigas étnicas e populismo em alta, o globalismo está sendo colocado no cantinho do castigo. Em alta mesmo estão os muros — simbólicos ou concretos — e o velho conhecido nacionalismo com pinta de dono da festa.
🎭 Resumo da ópera?
Se antes era difícil, agora tá quase impossível. Aquele plano de “vou morar fora e mudar de vida” ainda é válido — só não esqueça de levar uma mala cheia de paciência, uma pastinha de documentos e um plano B (ou C, ou D…).
Porque, pelo jeito, o mundo não tá mais pra piadinha de brasileiro esperto.