Haddad tropeça nos números e solta dados econômicos que não batem com as estatísticas oficiais. Te contamos tudo com bom humor e sem dó!
📊 Ministro da Fazenda e os dados econômicos imaginários
Se tem uma coisa que brasileiro sabe fazer é dar um jeitinho. E parece que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, resolveu aplicar isso na matemática. Só que ao invés de resolver equação, ele embaralhou foi dado público mesmo. 😬
Em 5 dias, Haddad conseguiu a façanha de soltar 4 informações erradas sobre a economia brasileira. Spoiler: nenhuma delas bate com as estatísticas oficiais. Aparentemente, o ministro está mais pra contador de histórias do que de números.
Bora destrinchar os vacilos? Puxa a cadeira, pega o cafezinho e vem!
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📉 Carga tributária menor? Só se for no multiverso
Durante o Dia Nacional da Indústria, em 26 de maio, Haddad afirmou com todas as letras que a carga tributária atual é menor que há 10 anos.
🎙️ “Hoje, a carga tributária federal, a receita primária federal, é menor do que 10 anos atrás.”
Pois bem, ministro… não é não. Segundo o Tesouro Nacional, em 2024 a carga tributária do Brasil foi de 32,3% do PIB. Só a parte federal representa 21,4 pontos percentuais — maior patamar em 15 anos. Pra quem prometeu alívio, tá doendo no bolso.
Ah, e sobre a receita líquida federal? Também subiu: foi de 16,2% em 2014 pra 16,8% em 2024. Ou seja, mais grana entrando nos cofres do governo. E menos sobrando no nosso bolso. 😅
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🏗️ Investimento em infraestrutura: quase zero? Quase mentira
Outro momento “criativo” do ministro foi dizer que os investimentos públicos em infraestrutura estavam perto de zero no final do governo Bolsonaro. Segundo ele, “não tínhamos mais obras” no país.
Dá vontade de responder com um “me engana que eu gosto”, né?
A Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) mostrou que, em 2022, os investimentos não só existiam como totalizaram R$ 188 bilhões, sendo R$ 35 bilhões públicos e R$ 153 bilhões privados.
Claro, houve queda nos gastos públicos, mas o setor privado segurou as pontas. E adivinha? Em 2023, já no governo Lula, os investimentos subiram para R$ 225 bilhões. Mérito? Sim. Mas dizer que estava no “zero” antes é puxado.
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📉 Déficit estrutural herdado? Até parece…
Segundo Haddad, o governo Lula herdou um déficit estrutural de 2% do PIB. Só que tem um detalhe: a metodologia foi trocada pela própria equipe dele em janeiro de 2025.
A nova fórmula mágica transformou o superavit de 0,71% de 2022 em déficit de 0,6%. A IFI do Senado, por outro lado, calcula que o governo anterior deixou um superavit de 0,3%.
Ou seja, a conta só fecha quando é a gente que faz.
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💸 “10 anos de déficit crônico”: mais um exagero
Haddad soltou que o Brasil passou “10 anos de déficit crônico de 2% do PIB”. O problema é que, nos dois últimos anos de Bolsonaro, teve superavit de R$ 10 bilhões, sendo R$ 54 bilhões só em 2022.
Sim, a pandemia escangalhou as contas, mas omitir o superavit é tipo falar que lavou a louça, mas esquecer que deixou a pia entupida.
Agora, Haddad diz que esse superavit foi baseado em “calote de precatórios”. E arremata com classe: “Você publica o que quiser”. Pois então, cá estamos publicando. 😎
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📈 A dívida subiu, sim senhor!
E não é só dívida de piada ruim não. A dívida pública federal cresceu bonito no governo Lula 3: já são R$ 1,87 trilhão a mais. 😮
Pra comparar:
- Dilma (2011-2016): R$ 2,1 trilhões
- Temer (2016-2018): R$ 1,2 trilhão
- Bolsonaro (2019-2022): R$ 1,96 trilhão
- Lula 3 (2023-2025): R$ 1,87 trilhão
A diferença é que, com Bolsonaro, a relação dívida/PIB caiu (de 75,27% pra 71,68%). Já com Haddad no volante, o indicador subiu pra 75,91%. E sim, a taxa Selic nas alturas também ajuda a empurrar a dívida lá pro Everest. 🏔️
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📆 Haddad e os dados: é um relacionamento complicado
Até agora, em 2025, já rolou:
- 1 declaração furada sobre carga tributária 🧾
- 1 chute torto sobre infraestrutura 🛠️
- 1 confusão básica de déficit 📉
- 1 culpa generalizada da dívida pública 😵
A pergunta que fica é: falta dado ou sobra improviso? Porque de acordo com os números oficiais, a realidade anda bem diferente das falas do ministro.
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📢 Conclusão: o Brasil não é Hogwarts, ministro!
A economia brasileira pode ter muitos problemas, mas não é mágica. Não adianta jogar Expecto Deficitum e esperar que os números se ajustem sozinhos. Em vez de brigar com as estatísticas, talvez fosse melhor usá-las direito, né?
Fica a dica: menos poesia, mais planilha. 😉
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