Enquanto o povo xinga o aumento do IOF no Twitter, no boteco e até no grupo da família, lá em Brasília o governo Lula está fazendo ginástica fiscal e política para tentar desfazer a própria lambança — digo, medida — sem causar um apagão nas contas públicas.
Vamos ao resumo da ópera: o ministro Haddad puxou o freio da alegria aumentando o IOF. A ideia? Fazer caixa para reduzir o rombo fiscal — aquele eterno “tentar gastar só o que arrecada” que, convenhamos, nunca é tão simples quanto parece.
Mas como tudo que dói no bolso vira polêmica, a medida virou alvo de críticas ferozes. A oposição aproveitou, a internet surtou, e o governo agora procura uma saída honrosa pra não ter que manter o imposto mais indigesto do momento.
E eis que surge a esperança… vinda das profundezas do mar!
Fontes dos bastidores de Brasília já contam como certa a solução: receitas extras de R$ 35 bilhões até 2026 com… petróleo! Isso mesmo, o ouro negro que está guardadinho nos campos ainda não vendidos e no ajuste dos preços de referência pode ser a salvação fiscal da vez.
Entre as cartas na manga estão:
✅ Vender campos que ainda não foram para o mercado;
✅ Rever os tais preços de referência do petróleo — aquele valor que, quando sobe, enche os cofres públicos.
Essa grana não só ajudaria a anular o aumento do IOF, como também daria um alívio no contingenciamento (o famoso “corte”) já imposto, que hoje passa dos R$ 31 bilhões.
Mas calma… Não é só pegar o petróleo e correr pro abraço. A brincadeira depende de quem? Do Congresso, é claro!
Sim, antes de meter a mão na broca, o governo precisa de aprovação legislativa. Por isso, o ministro Haddad deve segurar o anúncio oficial mais um pouco. A ideia é gastar saliva — e muita paciência — com os líderes parlamentares para garantir o apoio.
A urgência é total: sem essas receitas extras, o aumento do IOF deve continuar firme e forte, ou então o governo corre o risco de paralisar parte dos serviços públicos em 2025. E não estamos falando de trocado, não… são cerca de R$ 72 bilhões em despesas não obrigatórias que podem travar.
Resumo final: ou vem o petróleo, ou segue o IOF. Enquanto isso, seguimos nós, brasileiros, tentando entender se vamos pagar mais impostos, ou se os mares vão nos salvar dessa conta.
Veja também: Crise do IOF: proposta de Haddad é vista como ‘insuficiente’
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