🏦 Banco Central: o cofre que dizia ser inviolável (até ontem à tarde)

🏦 Banco Central: o cofre que dizia ser inviolável (até ontem à tarde)

Spoiler: o antivírus não segurou o tranco.

A falsa sensação de segurança digital nos sistemas públicos caiu por terra com o ataque ao Banco Central. Afinal, tudo que é digital pode ser hackeado.

A falsa sensação de segurança digital em sistemas públicos levou mais uma rasteira daquelas. O Banco Central, que até ontem era o Fort Knox digital tupiniquim, teve seu cofre virtual arrombado com estilo hacker nível chefão do GTA — e tchauzinho para R$ 1 bilhão que virou cripto e sumiu como senha esquecida no Chrome.

Sim, tudo que é digital pode ser hackeado. Até o sistema que deveria ser o mais protegido do Brasil.

🧯A segurança dos órgãos públicos: só no papel (e olhe lá)

Pra começo de conversa, a gente precisa entender que segurança digital nos órgãos públicos costuma parecer uma daquelas promessas de político: bonita no discurso, trágica na prática.

Muitos desses sistemas ainda funcionam com softwares ultrapassados, estruturas de TI engessadas e… bom, senhas que deveriam ser banidas desde 2001 (olá, “123456”).

Não é exagero: já rolou vazamento de dados no Ministério da Saúde, no STF, no Inep… e agora no BC. É quase uma retrospectiva de fim de ano da Globo, versão cybercrime.

🛡️“Mas o sistema era inviolável” — disse ninguém com antivírus atualizado

A frase mais repetida após um ataque hacker é sempre “o sistema era considerado seguro”.

Só que tudo que é digital pode ser hackeado, e isso inclui aquele sistema caríssimo com nome em inglês e firewall digno de orgulhar estagiários de TI.

O problema é que a ilusão de inviolabilidade faz com que gestores públicos baixem a guarda — tanto nos protocolos quanto nos investimentos.

E quando a bomba explode (no caso, digitalmente), o estrago vai além do rombo financeiro: a confiança da população evapora mais rápido que senha salva no navegador depois do logoff.

💾 E como a segurança digital deveria funcionar?

Em tese, tudo deveria estar coberto com:

  • Autenticação multifator,
  • Atualizações constantes de software,
  • Equipes de resposta a incidentes,
  • Auditorias frequentes.

Na prática? Muitas vezes o servidor tá rodando sistema legado no Windows 7 e um Excel mais lotado que a planilha de compras do mês.

Ah, e claro: sempre tem aquele funcionário que clica em “Você ganhou um Pix de R$ 50,00”. O resto, a gente já sabe.

💣 Confiar, mas com Wi-Fi desligado

Esse ataque ao Banco Central só escancarou o que muita gente já suspeitava: a segurança digital dos nossos dados não está nem perto do ideal.

E não é só uma questão de tecnologia, mas também de cultura, ainda se vê órgãos públicos tratando TI como setor secundário.

Enquanto isso, os hackers estão lá, de olho. Porque sim, tudo que é digital pode ser hackeado e se tiver grana envolvida, então…

📉 Conclusão: se até o cofre digital da nação caiu…

…quem somos nós com aquela senha “gabriel2020” achando que tá blindado? 😂

Se o Banco Central caiu, o recado tá dado: confiança total em sistemas digitais é igual a fio dental na praia, pode cobrir, mas não protege tudo.