Como explicar IA pro seu avô (sem ele achar que é coisa do capeta) 🧠👴

Como explicar IA pro seu avô (sem ele achar que é coisa do capeta) 🧠👴

Quer saber como explicar inteligência artificial pro seu avô sem ele achar que é feitiçaria? A gente te ensina com paciência, piadas e pão com manteiga.

IA é tipo um neto que nunca dorme (e sabe tudo)

Se você já tentou explicar pra sua avó que Wi-Fi não é o nome da vizinha, sabe o drama. Agora imagina explicar inteligência artificial pro seu avô sem ele sair perguntando se vai ter que “tomar vacina de novo por causa disso”. 🧓💉

A boa notícia é que explicar inteligência artificial pro seu avô pode ser mais fácil do que parece. A má é que ele provavelmente vai soltar um “ihhh, isso aí é coisa do capeta”. E tudo bem. A gente te ajuda a traduzir o tecniquês com bom humor e paciência de quem já ensinou ele a usar o controle remoto da TV sem colocar no canal do padre por engano.

Comece do começo (e com exemplos do mundo dele)

Dizer que IA é “um sistema que simula a inteligência humana” vai surtir o mesmo efeito que dizer que criptomoeda é um “ativo descentralizado baseado em blockchain”. Ou seja: nada.

Tente algo assim:

“Sabe quando o carro da Uber chega sozinho na porta da sua casa sem você ligar pra ninguém? Isso é inteligência artificial.”

“Lembra daquele rádio que só tocava modão? Hoje tem uma caixinha chamada Alexa que responde se vai chover e ainda canta Zezé Di Camargo & Luciano.”

Usar referências da vida real e do cotidiano do seu avô é a chave. Você pode explicar que assistentes virtuais como a Alexa e a Siri são robôs falantes que aprendem com o tempo, sem precisar bater neles com o chinelo pra obedecer.

IA não é mágica (mas às vezes parece)

Se ele começar com “mas isso aí adivinha as coisas?”, explique que IA aprende com dados, tipo aquele amigo dele da oficina que sabe o que o carro tem só de ouvir o barulho. A diferença é que a IA tem acesso a trilhões de carros ao mesmo tempo — e não cobra café como pagamento.

Você também pode mostrar como o ChatGPT escreve textos, traduz coisas e até ajuda a responder mensagem da tia Neide no WhatsApp. Só cuidado pra ele não pedir pra IA escrever uma carta pro INSS.

E o medo de ser vigiado?

Sim, ele vai perguntar: “E se essa coisa tá ouvindo a gente?”

A resposta curta: tá sim, vô, mas é pra te vender aspirador no Instagram.

A resposta longa: explique que sim, a IA coleta dados, mas que empresas sérias (tipo a Apple, ou pelo menos dizem que são) têm regras de privacidade. Ainda assim, não é ruim manter a Alexa longe da fofoca da família.

No fim das contas, ele já usa IA e nem sabe

Mostre que ele já interage com IA sem nem perceber:

  • Quando liga pro plano de saúde e é atendido por um robô;
  • Quando o celular sugere uma resposta no WhatsApp (“Ok, obrigado!”);
  • Quando o Google mostra que a pizzaria tá aberta.

Se ele entender que a IA tá ali pra facilitar — e não pra dominar o mundo como nos filmes —, já é meio caminho andado.

E se nada disso funcionar?

Fale que é tipo um “robô que pensa sozinho” e mude de assunto.

Mas se ele responder “então por que esse robô não veio aqui trocar a lâmpada que queimou?”, aceite que ele venceu.

Se quiser mostrar pro seu avô na prática, aqui vão uns links úteis (e seguros, vô!):