O Congresso ameaça derrubar um decreto presidencial pela primeira vez em 25 anos — e o motivo é o IOF.
Sim, você leu certo. O clima em Brasília não é de harmonia, é de rinha fiscal. Tudo começou quando o governo federal decidiu aumentar o IOF — aquele imposto que ninguém entende direito, mas todo mundo sente no bolso. O decreto elevou as alíquotas em operações de crédito, câmbio e investimentos. Resultado? Uma chuva de projetos no Congresso tentando derrubar a decisão.
O Congresso ameaça derrubar um decreto presidencial pela primeira vez em 25 anos — e o motivo é o IOF. E não é exagero. Já são 22 propostas apresentadas (20 na Câmara, 2 no Senado) para cancelar o decreto — um recorde histórico que, se concretizado, pode reduzir R$ 20,5 bilhões da arrecadação esperada pelo governo.
🤜🤛 Congresso revoltado, Planalto na defensiva
Quem puxou a briga foi Hugo Motta, presidente da Câmara. Ele não só criticou a medida, como deu sugestão: em vez de aumentar impostos, que tal rever isenções fiscais e retomar a reforma administrativa?
“O governo não pode fazer gambiarras fiscais”, afirmou Motta, sem economizar nas palavras.
No Senado, Davi Alcolumbre chamou o decreto de “usurpação de poderes”. Já o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, respondeu com o bom e velho pavor orçamentário: se o decreto cair, haverá colapso na máquina pública e cortes drásticos em emendas parlamentares (ai, o drama).
🧨 Tensão no ar (e no cofre público)
Enquanto o Congresso tenta salvar a honra (e o bolso dos eleitores), o Planalto busca alternativas para equilibrar as contas sem criar uma crise institucional. O governo terá 10 dias para analisar outras propostas — mas já deixou claro que está contando com essa grana extra do IOF.
O Congresso ameaça derrubar um decreto presidencial pela primeira vez em 25 anos — e o motivo é o IOF. E a pressão é grande: a classe política, que já sente os reflexos da popularidade do imposto, deixou claro que “a conta não pode vir via imposto”.
🧮 Vai dar ruim?
Se o Congresso realmente barrar o decreto, será um marco histórico — e um baque nas finanças do Executivo. Mas, sejamos honestos: quem vai mesmo pagar essa conta, no fim das contas, é sempre o contribuinte. E como bem disse Motta, talvez seja hora de olhar para dentro e cortar onde realmente pesa: os privilégios do alto escalão, as benesses fiscais, os cargos de confiança em excesso. Difícil? Sim. Mas ninguém prometeu que governar seria fácil.
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