Após 7 anos no mar, irmãos voltam ao Brasil com histórias de baleia, pandemia e vaquinha online. Conheça o caso do Katoosh!
Sabe aquele plano de largar tudo e rodar o mundo? Pois é, os irmãos Neto e Lucas Katoosh não só fizeram isso como voltaram pra contar! Depois de 7 anos navegando, 52 países e um leme a menos (obrigado, dona baleia 🐋), os meninos atracaram novamente no Brasil com uma história digna de filme — ou de série no YouTube, como foi o caso.
🚤 De Ubatuba para o mundo (literalmente)
A aventura começou em 2018, quando os irmãos zarparam de Ubatuba (SP) a bordo do veleiro Katoosh — nome carinhoso em homenagem à poodle da família (sim, o cachorro virou barco 🐶⛵). A ideia era simples: viajar pelo mundo com o que tinham. O problema? Eles tinham só dinheiro para 3 meses de viagem. 😬
Mas aí veio a genialidade Millenial: se não tem grana, a gente abre uma conta no Instagram!
📱 Como a internet financiou um sonho
Os irmãos começaram a compartilhar a saga nas redes sociais, postando desde os perrengues até os paraísos secretos que encontravam pelo caminho. Resultado? Mais de 1 milhão de seguidores sedentos por altas ondas, baías escondidas e umas tretas com animais marinhos de vez em quando.
E foi assim que eles bancaram o rolê. Com a força do engajamento (e uns trocados dos seguidores), conseguiram sustentar sete anos de aventuras, reparos no barco, alimentação e até encontros com tribos isoladas onde Wi-Fi é só uma lenda.
🐋 Baleia 1 x 0 Katoosh
Nem tudo foi pôr do sol e caipirinha em rede. Em alto-mar, o Katoosh bateu em uma baleia na Polinésia Francesa (isso mesmo, uma BALEIA!). Resultado: leme quebrado, barco à deriva por 3 dias e uma história que deixou o Titanic no chinelo.
E quando veio a pandemia? Em vez de quarentena em casa, eles ficaram isolados em ilhas desertas por TRÊS ANOS. Tipo “Náufrago”, só que com drone e stories no Instagram.
👨👩👦 Herança salinizada
A vontade de zarpar não surgiu do nada. Os pais, que também eram fãs da vida no mar, venderam a empresa da família e trocaram a casa por um barco ainda nos anos 90. Neto e Lucas foram criados flutuando, então voltar às origens foi quase inevitável.
Antes da volta ao mundo, os dois ainda alugavam o Katoosh pra charters, trabalhavam até 20 horas por dia e juntaram uma graninha pra dar o pontapé na aventura — mas foi a comunidade online que segurou o leme até o fim da jornada.
🗺️ Rota: do Caribe ao além
A rota do Katoosh passou por tudo quanto é canto: Caribe, Europa, Canal do Panamá, Polinésia, Papua-Nova Guiné e até lugares onde ninguém sabia o que era selfie. Os pais acompanharam algumas partes, mas ficaram ancorados em Ubatuba tocando uma pousada enquanto os filhos navegavam os sete mares.
E mesmo com contratempos, eles cumpriram o plano original: a tão sonhada volta ao mundo.
🎉 De volta com festa e novos planos
Agora, em maio de 2025, os irmãos atracaram de novo em Ubatuba, com direito a chegada com flotilha, festa no Café de La Musique e até encontro exclusivo com apoiadores.
Mas o fim da viagem não significa o fim das aventuras. Eles já prometeram novos projetos, sempre com o Katoosh como companheiro de viagem — afinal, depois de 7 anos juntos, separar agora seria traição.
🧭 Moral da história?
Quem diria que um barco com nome de poodle e dois irmãos com grana pra três meses fariam uma volta ao mundo financiada pelo povo da internet? Com câmera na mão e coragem no coração, os Katoosh provaram que o mar pode ser desafiador — mas também pode ser lar, palco e estúdio de conteúdo viral. 🌍📲
E se você aí tá esperando a vida dar certo pra começar alguma coisa… talvez seja hora de começar e deixar a internet ajudar no caminho. 😏