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Mounjaro chega ao Brasil e promete dar trabalho pro OzempiC 💉

🚨 Depois do sucesso estrondoso do Ozempic – e da demissão do CEO da Novo Nordisk quando as ações caíram drasticamente – agora é a vez da concorrente Eli Lilly sacudir o mercado com o Mounjaro. 💥

Essa nova canetinha do milagre, quer dizer, medicamento de prescrição, chegou discretamente às farmácias do Brasil na segunda quinzena de maio. E mesmo com previsão de estreia pra junho, o Mounjaro não se aguentou de ansiedade e deu as caras antes do tempo.

Quanto custa brincar de endocrinologista?

Prepare o bolso: os preços vão de R$ 1.406,75 até R$ 2.384,34. E sim, você ainda vai precisar de prescrição médica (pelo menos por enquanto). Ele é aprovado só para diabetes tipo 2, mas a farmacêutica já está no corre para incluir obesidade e apneia do sono no pacote. Porque né, vamos combinar, magreza vende mais que coxinha em porta de faculdade.

Mounjaro x Ozempic: duelo das canetas 💉🥊

Ambos fazem parte da gloriosa classe dos agonistas de GLP-1, que basicamente dão uma de hormônio GLP-1, te deixam mais saciado e com açúcar sob controle. Mas o Mounjaro é mais metido: ele também simula o tal do GIP, um hormônio extra no combo.

Enquanto o Ozempic aposta na semaglutida, o Mounjaro traz a estrela da vez: tirzepatida. Ou seja, é tipo um Ozempic 2.0 com DLC embutido.

Um mercado de bilhões… e prisões 😬

Segundo a consultoria Towards Healthcare, o mercado de GLP-1 deve bater US$ 62 bilhões só em 2025. E até 2034, esse número pode chegar a incríveis US$ 268 bilhões. Tá bom pra você?

Mas nem tudo são flores e emagrecimentos. A Polícia Federal já apreendeu mais de mil canetas falsificadas só nos primeiros quatro meses de 2025. Um aumento de 755%. Se continuar assim, o tráfico vai trocar o “cabeça branca” pelo “cabeça magra”.

A comunicação: discreta, mas certeira

Por ser um medicamento de prescrição, a Eli Lilly tá jogando o jogo das regras: nada de anúncio pra consumidor. A comunicação será voltada para profissionais de saúde, com eventos técnicos e científicos. Inclusive, tem evento marcado pra 7 de junho, e os médicos já estão se inscrevendo como se fosse festival.

Mais pra frente, a marca pretende lançar uma campanha de conscientização sobre diabetes tipo 2, pra atingir o público geral. Mas já adiantaram que não apoiam o uso do remédio fora da bula (e nem querem ver mais CEOs demitidos por exagero de hype, né?).

E o futuro?

A Eli Lilly está empolgadíssima com o setor de cardiometabolismo. Quase metade do que ela desenvolve hoje tem a ver com diabetes, obesidade e doenças do coração. O próximo passo? Um GLP-1 oral, chamado orforglipron, que vem aí pra competir com as canetas no formato cápsula. A promessa é tratar sem furar!