Depoimento de ex-comandante da Aeronáutica joga Bolsonaro ainda mais no olho do furacão golpista, com reuniões secretas e golpe embalado a vácuo.
Parece que a nova temporada de “O Golpe dos Trapalhões” ganhou mais um episódio recheado de reviravoltas, teorias da conspiração e papelada plastificada. E o protagonista, claro, é sempre ele: Jair “nunca errei” Bolsonaro.
O ex-comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Baptista Júnior, resolveu abrir a caixa preta da FAB no STF e, olha… jogou a aeronave direto na cabeça do ex-presidente. Em depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, o militar basicamente disse: “Sim, senhor, o capitão queria continuar no poder mesmo tendo perdido as eleições em 2022”.
💣 Spoiler do depoimento? Bolsonaro segurou o relatório das urnas quando viu que não tinha fraude nenhuma — ou seja, perdeu e ainda queria colar 10 na prova do ENEM com a folha em branco. O comandante também confirmou as famosas reuniões “golpistas do Alvorada”, aquelas que não estavam na agenda, mas deviam ter sido transmitidas no Pay-Per-View da Lavação de Roupa Suja.
Ah, e teve até uma minuta de golpe guardada num plástico, apresentada pelo ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Isso mesmo: o golpe vinha a vácuo, tipo salame de padaria. Já o almirante Almir Garnier foi além: colocou as tropas à disposição do ex-presidente. Um “se quiser, tem” de nível militar.
🔍 A melhor parte? Rolou até brainstorm golpista — gente criativa é outra coisa, né? Teve ideia de prender Moraes, mas ficaram com medo de ele sair da cadeia com um habeas corpus debaixo do braço. Aí já começaram a pensar em prender mais ministros, tipo promoção de Black Friday: leve um, leve todos!
A fala do brigadeiro, mesmo repetindo o que já havia dito à PF, caiu como bomba nas teses de “golpe imaginário” que alguns andavam vendendo por aí. Segundo a PGR, o depoimento foi “firme e esclarecedor”. Ou seja: dessa vez, não teve general se fazendo de sonso ou dizendo que confundiu “minuta” com “minueto”.
🔚 No fim das contas, o depoimento jogou mais gasolina na fogueira do ex-presidente, que parece cada vez mais rumo ao título de réu vitalício. A única dúvida agora é se Bolsonaro vai tentar alegar insanidade ou dizer que confundiu “golpe de Estado” com “golpe de marketing”.